Jovem simplesmente jovem... Blog do padre frei Didier, oar.

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Jovem simplesmente jovem

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Cruz dos Jovens...

O beato papa João Paulo II entregou a cruz à juventude: "Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e Ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção".
  A Cruz dos Jovens fará uma grande peregrinação a caminho do Rio de Janeiro, sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013. O beato João Paulo II, ao querer "levá-la para todo o mundo" nas mãos dos jovens, não tinha a clareza do que isso viria a significar. Os jovens levaram cruz a eventos católicos e, aos poucos, ela foi ganhando importância como um grande símbolo. E desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo estando presente nas celebrações da Jornada Mundial da Juventude.
O Ícone de Nossa Senhora 
Em 2003, na 18ª JMJ, o beato João Paulo II presenteou os jovens com um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz: o Ícone de Nossa Senhora, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Uma cruz a caminho do Rio

Uma CRUZ...
MARCELO MUSA, CAVALLARI, JORNALISTA  - O Estado de S.Paulo.

O regime comunista polonês orgulhava-se de ter criado, com Nowa Huta - distrito operário próximo a Cracóvia planejado como modelo de sociedade marxista -, a "primeira cidade sem Deus" da Polônia. Na verdade, era apenas uma cidade sem igreja. Sem o prédio de uma igreja. Por isso os operários levados para povoar Nowa Huta ergueram uma simples cruz de madeira no meio da cidade. E se revezavam montando guarda a essa cruz, enquanto esperavam que sua cidade se tornasse uma paróquia.



Em 1963, o jovem bispo de Cracóvia decidiu aumentar a pressão sobre o governo comunista para que finalmente fosse permitido aos católicos de Nowa Huta erguer sua igreja. Na noite de Natal, debaixo de chuva e sob temperaturas negativas, Karol Wojtyla rezou a missa do galo em Nowa Huta pela primeira vez. Muito antes da queda do comunismo na Polônia, Nowa Huta ganhou sua igreja. Para o então futuro papa ficou uma lição que ele levaria para o seu pontificado de mais de 25 anos: a Igreja não é um edifício. Também não é a hierarquia sozinha. A Igreja é a presença dos fiéis cristãos. Onde quer que eles estejam, ali estará a Igreja. Mesmo que seja em torno de uma simples cruz de madeira em Nowa Huta. E foi confiando nisso que João Paulo II pôs a Igreja de volta no centro da discussão dos destinos da humanidade no final do século 20.


Uma cruz igualmente simples e profundamente simbólica está no Brasil. Ela é umacriação de João Paulo II e, de certa forma, é filha direta da cruz de Nowa Huta. Trata-se da Cruz dos Jovens, que iniciou em São Paulo, no domingo, dia 18, uma grande peregrinação por dioceses da América do Sul a caminho do Rio de Janeiro, sede da próxima Jornada Mundial da Juventude, em 2013. Há quem veja, mesmo dentro da Igreja, as Jornadas Mundiais como pouco mais do que uma celebração. Ou uma ótima oportunidade de "evangelizar os jovens", como gosta de dizer parte do clero. Uma espécie de grupo de jovens da paróquia em larga escala. Mas é muito mais do que isso.


Falando da última Jornada, realizada em agosto na Espanha, o papa Bento XVI disse: "A Jornada Mundial de Madri foi uma estupenda manifestação de fé para Madri e para o mundo". Manifestação, aqui, em sentido forte. Manifestação como a categoria a que pertencem, por exemplo, os movimentos pacíficos que derrubaram as ditaduras do Egito e da Tunísia na "primavera árabe" deste ano. Manifestação da força e do peso de um grupo que comunga uma determinada visão sobre o mundo.


Milhões de jovens - em Madri havia entre 1,5 milhão e 2,3 milhões na missa final do papa, segundo diferentes cálculos - reivindicam, nas Jornadas Mundiais da Juventude, o direito de ver sua fé católica como parte da esfera pública, como parte, portanto, do debate público sobre os destinos da humanidade. Gente jovem que estará aí por muitos anos ainda e quer ser vista publicamente como católica. Mesmo numa Europa extremamente secularizada. Mesmo na capital de uma Espanha governada pelo socialista José Luis Rodríguez Zapatero, que fez da defesa de um secularismo imposto pelo Estado a marca do início de seu mandato, sete anos atrás. Manifestação, portanto - visível na alegria com que os milhões de jovens tomaram as ruas de Madri, por exemplo -, da vitalidade que a Igreja Católica, cuja desaparição vem sendo anunciada pelo menos desde o século 16, mostra no século 21.
Não há nada nem ninguém no mundo, além da Igreja e do papa, que consiga reunir o tipo de multidão que a Jornada Mundial da Juventude reúne. É um evento maior do que a Copa do Mundo de Futebol, do que os Jogos Olímpicos, do que qualquer festival de música.
Esses jovens mostram uma impressionante diversidade: eles vêm do mundo inteiro - em Madri havia gente de 193 países -, são leigos, religiosos, sacerdotes, membros de todo tipo de grupo ou movimento católico. Todos se reconhecem, no entanto, membros da mesma Igreja e querem manifestar nas Jornadas sua adesão ao ideário que formou o Ocidente e, daí, se espalhou e formou o mundo moderno. Ideário que esses milhões de jovens acreditam ter o direito de defender na esfera pública, e não apenas como uma escolha pessoal que nada tem que ver com o destino comum de todos.


A ideia da Jornada Mundial da Juventude começou a se delinear na mente do beato João Paulo II ao fim do Ano Santo de 1984. A grande cruz de madeira que ficou durante todo o ano na Basílica de São Pedro foi confiada aos jovens por ele. A tarefa, disse João Paulo II, era "levá-la para todo o mundo". Ainda não estava claro o que isso viria a significar. Os jovens levaram cruz a eventos católicos e, aos poucos, ela foi ganhando importância como símbolo. Até que o papa enviou os jovens, com sua cruz, para Praga, então parte da Checoslováquia ainda sob domínio comunista, de onde era arcebispo o cardeal Tomasek, preso pelo regime comunista nos anos 1950.


Aí, com a Cruz dos Jovens no mesmo papel da cruz de Nowa Huta, nasceu a ideia das Jornadas Mundiais da Juventude. A simples, mas eloquente, cruz de madeira seria levada pelos jovens, com a audácia e a coragem típicas da idade, a qualquer lugar do mundo. Mesmo onde não a quisessem. Fosse uma cidade além da Cortina de Ferro, como Praga, fosse para capitais de uma Europa pós-cristã, como Paris.


No pontificado de Bento XVI, o comunismo - a mais duradoura e das sanguinárias experiências de engenharia social que marcaram o catastrófico século 20 - já é um monstro derrotado. O perigo, aponta o papa, é o relativismo moral que aceita apenas o cálculo de satisfações como critério einsiste em usar o poder do Estado para manter a visão religiosa dos cidadãos fora do debate público. Esse é o sentido profundo das Jornadas Mundiais da Juventude.
É preciso levar a sério a análise do papa de que os jovens são os protagonistas da Jornada. Elas não servem para os padres e bispos evangelizarem os jovens. Elas servem, isso sim, para os jovens evangelizarem o mundo.

Fonte: O Estado de S. Paulo - Espaço Aberto
- Internet:http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,uma-cruz-a--caminho-do-rio-,776850,0.htm

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

D. Orani João Tempesta - arcebispo da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro - inaugurou o site oficial da Jornada Mundial da Juventude a ser celebrada no ano de 2013, no Rio de Janeiro.


Você já pode acessar e entrar no clima da Jornada:
                                            http://www.rio2013.com
Jovem, junte-se a nós...  

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

CRUZ E ÍCONE DE NOSSA SENHORA, SÍMBOLOS DA J.M.J., CHEGAM DIA 18 DE SETEMBRO A SÃO PAULO

Escolhido para sediar a próxima Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em 2013, na cidade do Rio de Janeiro, o Brasil se prepara para receber a Cruz e o Ícone de Nossa Senhora, símbolos da Jornada, que chegarão a São Paulo, às 16h no Campo de Marte.
A arquidiocese de São Paulo preparou uma grande festa para acolher os símbolos, que deverão percorrer todas as dioceses do país nestes dois anos que antecedem da JMJ.
Segundo o padre Antônio Ramos Dobrado, um dos coordenadores evento em São Paulo, mais de 1.200 voluntários foram mobilizados para a festa no domingo. O evento, denominado Bote Fé, começa às 9h e se estende até às 21h. Estão programados shows, reflexões sobre a jornada e testemunhos de peregrinos que participaram da JMJ em Madri, no mês de agosto. Às 16h, os símbolos serão acolhidos festivamente e, em seguida, haverá missa.

O arcebispo de São Paulo, cardeal Odilo Pedro Scherer, destacou que a Cruz é um indicativo de Jesus Cristo para convocar os jovens a se encontrarem com Cristo, e o Ícone de Nossa Senhora é a presença materna da Mãe de Jesus junto aos seguidores de Cristo. “Ao serem acolhidos nas dioceses de todo o país, os dois símbolos ajudarão o povo dessas localidades a tomar consciência da jornada que está sendo preparada”, destacou.
“Quem pensa que a JMJ se inicia em 2013 está enganado. A Jornada começa domingo, com a chegada dos símbolos a São Paulo e com sua longa peregrinação [pelo país], culminando com as celebrações e as festividades no Rio de Janeiro, em 2013”, disse o presidente da Comissão Episcopal Pastoral pela Juventude, dom Eduardo Pinheiro. “A escolha do Brasil [para sediar a JMJ] é uma clara demonstração do amor e do carinho do Santo Padre para com o nosso país e os jovens brasileiros”, acrescentou.
A peregrinação
Até o dia 30 de outubro, os símbolos da JMJ percorrerão as 47 dioceses do Regional Sul 1 da CNBB (estado de São Paulo). Daí os símbolos seguem para o Regional Leste 2 (Espírito Santo e Minas Gerais), onde ficarão durante todo o mês de novembro. No mês seguinte, será a vez do Regional Nordeste 3 (Bahia e de Sergipe). Também está prevista a peregrinação dos símbolos pelas capitais dos países do Cone Sul: Buenos Aires (Argentina), Assunção (Paraguai), Santiago (Chile) e Montevidéu (Uruguai). Ao todo serão 19 meses de peregrinação.


A cruz
Uma cruz de madeira de 3,8 metros foi construída e colocada como símbolo da fé católica, perto do altar principal na Basílica de São Pedro, durante a Semana Santa de 1983 até a Semana Santa de 1984. O beato papa João Paulo 2º deu essa cruz à juventude, sendo recebida pelos jovens do Centro Juvenil Internacional São Lourenço, em Roma. "Meus queridos jovens, na conclusão do Ano Santo, eu confio a vocês o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Carreguem-na pelo mundo como um símbolo do amor de Cristo pela humanidade, e anunciem a todos que somente na morte e ressurreição de Cristo podemos encontrar a salvação e a redenção", disse o papa João Paulo II.

Desde 1984, a Cruz da JMJ peregrinou pelo mundo estando presente nas celebrações da Jornada Mundial da Juventude.

O Ícone de Nossa Senhora
Em 2003, na 18ª Jornada Mundial da Juventude, o beato Papa João Paulo II presenteou os jovens com um segundo símbolo de fé para ser levado pelo mundo, acompanhando a Cruz: o Ícone de Nossa Senhora, uma cópia contemporânea de um antigo e sagrado ícone encontrado na primeira e maior basílica para Maria a Mãe de Deus, no ocidente, Santa Maria Maior.


"Hoje eu confio a vocês o Ícone de Maria. De agora em diante, ele vai acompanhar as Jornadas Mundiais da Juventude, junto com a Cruz. Contemplem a sua Mãe! Ele será um sinal da presença materna de Maria próxima aos jovens que são chamados, como o Apóstolo João, a acolhê-la em suas vidas", disse o papa.
Fonte: Site da CNBB

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Firmes em Cristo...

Pois não há nada oculto que não seja descoberto, e nada há escondido que não venha à plena luz.
Mc 4,22.
Escolhe entrar no mar pelos pequenos riachos. Santo Tomás de Aquino.

domingo, 4 de setembro de 2011

Firmes na fé...

Firmes en la fe, firmes en la fe,
caminamos con Cristo, nuestro Amigo,
nuestro Señor.
Gloria siempre a Él! Gloria siempre a Él!,
Caminamos com Cristo, firmes en la fe.
Uma bela multidão...
Encontro com os jovens
A chuva e o vento veio (...)
Chuva de Graça e vento de Bençãos, e raios de Amor
O povo junto (Igreja unida) o papa presente
Sim, ele não abandonou a sua juventude.
Firmes na fé, o papa apontou a Cristo.
A cruz ... Brasil... JMJ

Uma JMJ