Jovem simplesmente jovem... Blog do padre frei Didier, oar.

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Jovem simplesmente jovem

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

9ª Caminhada da Família. Paróquia Santa Rita. Vitória - ES.

   
Vídeo: http://globotv.globo.com/tv-gazeta-es/bom-dia-es/v/caminhada-da-familia-encerra-programacao-da-semana-da-familia-no-es/2097708/

 Uma caminhada pelas ruas da Praia do Canto, Vitória, marcou o encerramento da Semana Nacional da Família, promovida pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e pela Comissão Nacional da Família. Cerca de 1.500 pessoas participaram do evento, que está na 9ª edição e tem o intuito de mostrar para a sociedade a importância da família.  

          A caminhada teve início às 10h30 deste domingo (19), logo após a missa na Igreja Santa Rita. Cantando e com balões branco, a multidão passou por várias ruas do bairro e depois retornou para a rua Fortunato Ramos, onde fica a igreja.

          O gerente de TI Gustavo Costa fez questão de levar para a caminhada a esposa e os filhos de 3 e 7 anos para mostrar desde cedo a importância da família. Gustavo diz que se todos preservassem os laços familiares e tivessem a consciência que a vida em sociedade deve ser guiada pela família, o mundo seria diferente. “Se a gente tivesse a família, que eu acho que é a base de compreensão e perdão, com certeza nós teríamos uma relação muito melhor no mundo. Não existiria essa violência, não só a física, mas todo tipo de violência” contou.

          Uma das integrantes da Pastoral do Adolescente, Simone Alvim, lembra que a criança criada no seio familiar tem menos problemas. “Quando a criança tem uma família estruturada ela é mais segura, mais tranquila. Dificilmente ela tem tantos problemas quanto uma criança que vem de uma família desestruturada".
          A voluntária Simone Serrão disse que o evento também serve para acolher as famílias nas paróquias. “Igreja não é só o templo. Ela é feita dos membros e nós somos membros do corpo da igreja. Então, sem a gente, sem a família, a igreja não existe”, explicou.

          Segundo o organizador da Caminha da Família, Fernando Barros, o evento também arrecadou alimentos que serão distribuídos em bairros carentes. “A gente troca a camisa do evento por 2kg de arroz ou feijão. Esse alimento é entregue ao Serviço de Engajamento Comunitário (Secre), que atende as nossas 16 comunidades carentes. Esse alimento é distribuído para eles”, contou.

domingo, 12 de agosto de 2012

Vocacional na pós-modernidade


POR: PE. GERALDO TADEU FURTADO, RCJ

          A espiritualidade está se tornando cada vez mais importante no mundo pós-moderno, especialmente nesse tempo de mudanças bruscas. É tema recorrente em nossa cultura, e o desejo de espiritualidade é grande, como afirma o Leonardo Boff. Ele diz que a espiritualidade não está só âmbito das religiões, e que devemos pensar em uma “espiritualidade humana” (BOFF, Espiritualidade, Sextante, 2001, p.11). Uma espiritualidade verdadeiramente cristã que diz respeito ao chamado à vida em todas as suas dimensões. Uma espiritualidade essencialmente vocacional! Espiritualidade e vocação são um binômio inseparável. Lembremos, pois, que pessoas com responsabilidade na economia e na política buscam por espiritualidade, e ela tem encontrado espaço nas organizações em geral, no mundo corporativo, especialmente. Mas qual espiritualidade? Falamos de uma espiritualidade inserida na consciência ética do respeito pelo outro, pela vida desde a sua concepção, na proteção e sustentabilidade de nossa Mãe Terra. Uma espiritualidade humana e dialógica, comunitária e menos intimista. Uma espiritualidade capaz de transformar as pessoas em seres super-humanos que transcendam a favor da solidariedade, da justiça, da paz e do amor universal. Falamos de uma espiritualidade vocacionada a defender a vida e a tornar as pessoas mais responsáveis umas pelas outras. Perguntamos pela espiritualidade praticada em nossas Paróquias e Casas Religiosas?
 Alguns desafios para se viver uma espiritualidade vocacional
           Vivemos tempos fortes, em uma cultura do descartável e da provisoriedade, quando o sentido da vida vem perdendo forças, quando a ternura e a bondade são sufocadas pela superficialidade e a emergência do ´aqui e agora´, do ´já´ sem passado e nenhuma perspectiva de futuro. Vivemos a ditadura do “não tô nem aí”. Por isso pessoas de todas as idades, vêm perdendo o sentido da vida e necessitam serem incluídas nesse novo mundo que vai surgindo.
          Não obstante a tudo, não queremos nos somar ao coro dos lamentosos e dos indiferentes. Estou convencido de que a prática da espiritualidade na vida das pessoas, na preparação e capacitação para o exercício dos vários serviços e ministérios, bem como nos treinamentos daqueles que atuam nos serviços públicos, privados e sociais, colocará pouco a pouco em desuso gestos arcaicos, e até ditatoriais, da não relação humana, do individualismo e de vários tipos de violência. Acredito que a espiritualidade é capaz de quebrar a ditadura da indiferença humana, da autossuficiência, da arrogância e da falta de solidariedade humana. Praticar a espiritualidade, a hospitalidade, a ternura e a comensalidade (uma das referências mais ancestrais da familiaridade humana), é uma questão vocacional, uma resposta ao chamado de Deus. Para enfrentar os desafios do mundo pós-moderno, deve-se pensar em uma espiritualidade vocacional que indique novos caminhos nas relações humanas. E, se é verdade que toda vocação nasce do batismo, ela deve ser cultivada no seio da família, da comunidade eclesial e, principalmente, por meio da inserção na realidade do mundo como um sinal profético.
 Espiritualidade é mais que práticas religiosas e crenças
           Hoje muitas organizações como, por exemplo, as empresariais, têm descoberto que seus colaboradores, “funcionários”, têm uma vida interior que é alimentada pela vocação do trabalho.
           Poderíamos nos perguntar: Em nossas organizações religiosas, Paróquias, Casas Religiosas, Obras Sócio-educativas e Institutos religiosos em geral, como se pratica e se vive a espiritualidade cristã? Lembremos, pois, que a espiritualidade é mais que determinadas crenças e práticas religiosas. As práticas religiosas, os ritos, as orações em geral, são mediações importantes que fortalecem a espiritualidade, que entretanto não se esgota aí.
          A busca pela espiritualidade tem crescido, particularmente no meio profissional, no mundo corporativo como um todo. No campo acadêmico esta busca por espiritualidade tem despertado inúmeros estudos. Podemos dizer que são reflexos do mundo pós-moderno, que serão positivos se forem convertidos para uma espiritualidade comunitária, encarnada e comprometida com a defesa da dignidade humana.
 É urgente praticar a espiritualidade vocacional no mundo pós-moderno
           A espiritualidade é uma das possibilidades de se obter um significado maior para a vida, a oportunidade de desenvolver potenciais e, de se realizar como ser humano emocional e intelectual. Outro dado importante ocorre nas relações interpessoais de amizade, cooperação e ajuda mútua; onde as pessoas podem se sentir inseridas em comunidades humanas que lhes permitam satisfazer necessidades de filiação e pertença. Ora, esta é uma questão essencialmente vocacional e que deve ser percebida em nossas comunidades.
           A Espiritualidade Cristã nos indica várias mediações para a sua prática. Dentre as mediações que fortalecem a espiritualidade encontramos o valor inestimável da leitura das Sagradas Escrituras, da oração e da meditação, da participação na Celebração Eucarística. Praticar a espiritualidade nesse mundo pós-moderno é urgente.
          Responder ao chamado de Deus, à própria vocação, é se questionar cotidianamente: Como estou? Como vai minha vida, minha oração, minha família, meu trabalho, minha pastoral, minha ação social, meu lazer? É necessário recriar uma espiritualidade vocacional que leve as pessoas ao discernimento e a redescoberta de sua vocação e missão neste mundo pós-moderno. É interessante destacar que o tema da espiritualidade aparece precisamente no momento em que o mundo reflete com maior profundidade sobre os seus compromissos éticos e morais na história da humanidade. Somos desafiados pela necessidade de ir mais fundo, de procurar em nossa espiritualidade o caminho e a resposta ao sentido da vida e na reconstrução de um mundo possível e solidário contra a falta de dimensão humana muito presente no século XXI. Peço licença a Viktor Franky, de saudosa memória, e afirmo que o ser humano precisa “dar conteúdo” ao seu sentido de vida.
           Desejo que na prática da espiritualidade você leitor seja discípulo missionário de Jesus Cristo, em sua comunidade, no seu trabalho, na sua ação social e no compromisso a serviço da vida. Paz!
Pe. Geraldo Tadeu Furtado, RCJ é Diretor-secretário do Instituto de Pastoral Vocacional (IPV), Responsável do núcleo de assessorias do Centro Rogate do Brasil e ministra cursos e retiros espirituais na ótica vocacional.
Site: www.rogate.org.br



sábado, 11 de agosto de 2012

O mês de agosto na Igreja Católica Apostólica Romana presente no Brasil é marcado pela forte reflexão sobre a vocação (chamado) que o Senhor nos faz, a fim de sabermos qual é a nossa missão no mundo. O que se pode ser feito para sermos felizes e, melhor ainda, fazer as demais pessoas felizes e, consequentemente, um mundo melhor?
          Certamente é necessário fazer silêncio para escutar a voz de Deus que pulsa em nós a cada dia e nos pede que sejamos pessoas melhores do que fomos ontem e assim sucessivamente. Mas como fazer silêncio?
           O Papa Bento XVI, neste ano, devido o transcurso do Dia Mundial das Comunicações Sociais, ensinou que para haver realmente o diálogo autentico é necessário haver um movimento de silêncio e palavra, sem o silêncio, ensina o Santo Padre, não existe palavras densas de conteúdo.
           Logicamente para responder ao chamado do Senhor, e ser uma resposta densa, forte, é necessário o silêncio para responder a um questionamento que volta e meia nos fazemos: Senhor, o que queres de mim? Para quê vim a este mundo? Por isso neste mês de agosto, a Igreja nos convida a cada domingo, uma proposta de reflexão, sobre qual é o chamado a que devo responder?
           No primeiro domingo de agosto, somos convidados a mergulhar sobre o chamado ao sacerdócio, o ser padre, o ser pai de uma comunidade eclesial. Não é uma vocação fácil, até porque o século XXI traz muitos atrativos a maioria dos jovens e adultos e a resposta a esse chamado do Senhor, que é feito na calma, às vezes é perdido no barulho da sociedade: festas, foguetes, compras em demasia, o prazer pelo prazer (e depois o vazio entediante), porém o Senhor continua a chamar. Aqui, se faz um adendo, para agradecer aos padres seculares e religiosos pelo atendimento ao chamado do Senhor. Obrigado pela Eucaristia presidida e celebrada todos os dias. Obrigado pelos sacramentos administrados.
           No segundo domingo, a Igreja convida à comunidade a refletirem sobre o papel paterno (somente dos pais, do sexo masculino), mas o papel paterno por excelência (pai e mãe) que são fundamentais no forjamento do cidadão de amanhã, portanto é de fundamental importância que o homem e a mulher, chamado por Deus à paternidade e, também, à maternidade, coloquem a mão na consciência e lembrem sempre sobre o papel basilar da formação do homem e da mulher para um futuro impulsionador e responsável da administração das gerações futuras. Não se pode brincar de ser pai ou mãe. Não se pode brincar de ter família! O mundo pode até ter ser um grande parque de diversões, mas mesmo os parques de diversões, tem seus limites para evitar os acidentes.
           No terceiro domingo do mês de agosto, tradicionalmente, é dedicado àqueles que disseram o seu sim a Deus, através da consagração de sua vida, através dos votos evangélicos: obediência, castidade e pobreza. Aos religiosos e religiosas, muitas das vezes esquecidos na Igreja, o agradecimento pela resposta ao chamado de Deus em suas vidas! Se a Igreja, hoje, é o que é, é devido ao trabalho realizado por esses homens e mulheres no decursos dos séculos, através do cuidado da educação das crianças e jovens, do cuidado com os doentes no hospitais, no atendimento religioso em diversas partes do mundo.
           E no último domingo, e não menos importante, a vocação dos leigos na Igreja, sobretudo, na catequese das crianças e adultos, que ensinam o amor a Deus e ao próximo. Se a Igreja no Brasil é atuante nas diversas formas de ser Igreja é graças ao sim cotidiano de homens e mulheres, que trabalham o dia inteiro (nas profissões) e que à noite ou nos finais de semana se doam ao próximo através da catequese ou nos diversos trabalhos pastorais existentes na Igreja.
           Enfim, o mês de agosto é o mês do SIM. Sim advindo do silêncio e, posteriormente da resposta a Deus através do gesto concreto.

Texto de autoria: Gustavo Carvalho Lins.
 

Semana Nacional da Família 2012.

Brasília (RV) - Entre os dias 12 e 18 de agosto será realizada a Semana Nacional da Família 2012. O evento anual faz parte do calendário de praticamente todas as paróquias do Brasil. Para a ocasião, foi elaborado um subsídio que apresenta reflexão sobre o tema: “A Família: o trabalho e a festa”.
O subsídio foi construído com a participação de representantes da Comissão para a Vida e a Família, membros dos Regionais da CNBB e assessores especializados. “Vamos trabalhar o mesmo tema que foi aprofundado durante o 7º Encontro Mundial das Famílias com o Papa, em Milão” - disse o presidente da Comissão Episcopal Família e Vida da Conferência nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), e bispo de Camaçari (BA), Dom João Carlos Petrini.
Para ele, “o tema ajudará cada família a viver melhor a relação com o trabalho, sem ser absorvido e estraçalhado pelas necessidades e exigências do mundo do trabalho”.

A primeira Semana Nacional da Família foi realizada em 1992, e traz todos os anos um tema que defende os valores familiares e cristãos. “É um evento extraordinário que mobiliza a Pastoral Familiar, outros movimentos e grupos de família de todo Brasil” - afirma Dom João Carlos Petrini.

O subsídio começou a ser editado com a visita do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1994 e passou a ser publicado anualmente. Atualmente está em sua 16ª edição, com uma tiragem de 200 mil exemplares. “Neste subsídio queremos auxiliar os encontros da Pastoral Familiar que acontecerão em todo o país, mas de uma maneira mais particular, na Semana Nacional da Família” - disse um dos assessores da Comissão para a Vida e a Família, Padre Wladimir Porreca.                                
Fonte: Site da Rádio Vaticano

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

"A Igreja conta com vocês!"

Card. Rylko aos jovens brasileiros: "A Igreja conta com vocês!"
Cidade do Vaticano (RV) – O Presidente do Pontifício Conselho para os Leigos, Card. Stanislaw Rylko, enviou uma mensagem ao Núncio Apostólico no Brasil, Dom Gionanni d’Aniello, ao Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta e, de modo especial, aos jovens que participaram este final de semana do evento “Preparai o Caminho”, que marcou a contagem regressiva para a JMJ-Rio 2013.

               “A Igreja conta convosco! Possa desde já ecoar em vossos corações o mandato de Cristo expresso no tema da JMJ 2013: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações!” (MT 28,19)”, escreve o Card. Rylko. Ele destaca a série de atividades está sendo realizada faltando um ano para este “extraordinário”. Cita a divulgação da “Oração Oficial da Jornada”, ressaltando a Jornada Mundial da Juventude é uma peregrinação de fé e que a sua próxima edição realizar-se durante o “Ano da Fé”.

O Cardeal recorda o acolhimento, que “será fundamental”, assim como a ajuda e engajamento nos mais diversos serviços de preparação técnica, logística e pastoral à JMJ. “Mais ainda, será sobretudo o vosso entusiasmo e a alegria da vossa fé, o vosso compromisso missionário que contagiarão os jovens vindos dos mais diversos países. A alegria é uma característica própria das JMJs. Se por um lado os jovens buscam a felicidade, de sua parte a Igreja pode oferecer o tesouro da Igreja autêntica, que nasce do encontro com Jesus.”

“Para vós esta será uma grande oportunidade de crescer na fé e no amor pelo Senhor e pelo próximo. Que o Cristo Redentor, do alto do Corcovado, abençoe-vos, bem como aos jovens do mundo inteiro. E que a virgem de Aparecida vos cubra com o seu manto protetor”, assim se conclui a mensagem do Card. Rylko.

 
Fonte: Site da Rádio Vaticano